Das primeiras impressões, posso dizer que estou ainda em choque, mesmo depois de ter testado a X-T2 na apresentação na Colorfoto, não é a mesma coisa sair para o terreno com ela e perceber realmente as diferenças em situações reais.

A primeira câmara do meu pai, a foto do dia que tomou a primeira cerveja e a Fujifilm X-T2.

Recentemente decidi dar o salto da Fujifilm X-T1 para a X-T2. Demorou, sempre achei que esta loucura de salta de geração em geração de um modelo do que for era um mero ato de consumismo. Em conversas com a Vera Marmelo percebi que não se tratava de um nova geração com a melhoria de algumas características, mas sim de um salto enorme, de aproximar mais ainda o formato Mirrorless das características indispensáveis de uma DSLR.

Santi, Fujifilm X-T2 com a 56mm 1.2

Vamos então ver as principais diferenças que senti entre os dois modelos. Nem vale a pena falar das características típicas deste tipo de upgrade, como a migração para o mesmo sensor da X-Pro2, a passagem de 16 para 24 megapixels, tudo num incremento de 67 gramas e 4mm em cada eixo, mantendo a mesma portabilidade.

Boost Performance Mode - apesar de incrementar o consumo de bateria, e por isso foi acrescentada a possibilidade de habilitar e desabilitar esta opção, este modo diminui o tempo de focagem de 0,08 seg. para 0,06 seg. e incremente o frame rate do EVF de 60ftps para 100fps, permitindo uma maior resposta em situações onde o timing do click é crucial.

Velocidades - a velocidade de obturador duplicar, passando de 1/4000 para 1/8000 é algo que faz a diferença para quem procura câmaras neste segmento, assim como a passagem do ISO de 6400 para 12800 (mantendo a extensão para 51200) e a compensação de exposição de -/+3EV to -/+5EV. Foi uma agradável surpresa a passagem da velocidade de sync do flash de 1/180 para 1/250. Outra boa notícia deste ano foi a saída do Air Remote da Profoto para Fuji permitindo HSS, como já vinha a ser indispensável no meu trabalho com Nikon e Canon.

Fuji X-T1

LCD Screen - apesar de fisicamente não haver grandes diferenças, mantendo o tamanho, resolução e não ser touch screen, como o da geração anterior, agora não apresenta movimento só num eixo, mas em dois, permitindo que não tenha de subir cadeiras para planos picados em portrait mode. Não, ainda não faz o modo selfies, mas também acredito que não seja algo que procuramos num modelo desta gama.

Autofoco - Levou um belo upgrade, de 49 pontos de foco para 91, quando configurada em modo de zona e 325 pontos em modo pontual. A cobertura da deteção de fase contempla uma área de 40% e a área por foco por contraste é de 65%. E aqui é onde noto a maior diferença entre os dois modelos, o tempo de focagem e precisão melhoraram substancialmente.

A Fujifilm X-T2 está disponível na Colorfoto e não se esqueçam que ainda decorre a campanha de reembolso da marca, disponível aqui.

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